Arquivo de agosto de 2017

Nota Pública da Faculdade de Educação da UFF.

Postado por thaynaoliveiira em 22/ago/2017 - Sem Comentários

NOTA PÚBLICA DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UFF SOBRE A MEDIDA PROVISÓRIA 746/2016 QUE ALTERA A LDB 9394/96 E A LEI 11.494/2007 QUE REGULAMENTA A DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS DO FUNDEB

 Nós, professores da Faculdade de Educação da UFF, manifestamo-nos veementemente contra as alterações do atual governo para a educação brasileira a partir da publicação da Medida Provisória 746 de 22 de setembro de 2016. Impor uma reforma educacional por meio de uma Medida Provisória representa uma séria ruptura com o processo de construção de debates democrático sobre projetos de Educação para o país e com direitos sociais defendidos e construídos desde a promulgação da Constituição Federal em 1988.

 A medida altera a atual LDB nos seus aspectos mais progressistas, contribuindo para amplificar a separação da formação humana segundo origens sociais dos estudantes com a extinção da obrigatoriedade das disciplinas de sociologia, filosofia, artes e educação física do currículo. Também substitui o componente curricular língua estrangeira pela obrigatoriedade da língua inglesa no Ensino Fundamental e Médio, além de revogar a lei 11.161/2005 que dispõe sobre oferta obrigatória de língua espanhola no Ensino Médio, apagando o plurilinguismo e o papel educativo das línguas adicionais na Educação Básica.

 No que se refere à profissão docente torna dispensável a historicamente aligeirada formação docente específica para o nível médio, fazendo retroceder em um século as lutas pelo reconhecimento e a qualificação dessa formação, sobretudo no que tange às suas dimensões pedagógicas. As alterações da MP 746 alinham-se a PEC 241, que congela os gastos públicos em Educação por 20 anos. Seus artigos adicionais condicionam a distribuição de recursos do FUNDEB ao cumprimento de critérios de elegibilidade estabelecidos, especialmente às modalidades de Jovens e Adultos e de Formação Profissional de Nível Médio. Confere centralidade à BNCC (Base Nacional Comum Curricular) ainda não aprovada e cujo processo de elaboração veio sendo construído sob tensões em torno da hegemonia de interesses privatistas que conjugam prescrições curriculares a avaliações em larga escala e estabelecimento de metas de desempenho como critério para distribuição de recursos.

 As alterações mesclam-se ao discurso da melhoria da qualidade, sobretudo sob o argumento da necessidade da formação em tempo integral. Segundo a MP 746, os sistemas devem ampliar progressivamente a carga horária anual mínima do ensino médio de 800 para 1400 horas. Considerando que atualmente em cada prédio onde funciona uma escola pública, funcionam três turnos, quantos alunos ficarão sem escola com essa ampliação de carga horária? Como investir na construção de novos espaços físicos sem recursos financeiros a serem repassados aos estados? A medida amplifica as diferenças entre as possibilidades dos sistemas público e privado em atender as suas exigências.

 Nesse sentido, representa prejuízo imensurável para a grande maioria dos jovens e adultos matriculados nas escolas públicas, que serão as primeiras pessoas afetadas. Não aceitamos que a formação dos jovens brasileiros seja definida unilateralmente pelo governo, desfigurando princípios fundamentais que regem a educação brasileira e que foram duramente conquistados. Colocamo-nos ao lado das associações acadêmicas que também se manifestaram a respeito – ANPEd, SBEnBio, APFilosofia, SEPE-RJ, CBCE, ABH e ABRAPEC – e ao Movimento em Defesa do Ensino Médio e conclamamos as diversas entidades e instituições envolvidas com a Educação Básica e com a formação dos jovens e dos professores a se unirem no sentido de combater essa política que traz significativos retrocessos à Educação Pública Brasileira.

Seminários Neddate: ” Psicologia das multidões e das massas: análise das manifestações antigovernamentais em uma cultura de contra reformas”.

Postado por thaynaoliveiira em 22/ago/2017 - Sem Comentários

Vem aí mais uma edição do Seminários Neddate, a ser realizado no dia 24 de novembro de 2016, com o tema ” Psicologia das multidões e das massas: análise das manifestações antigovernamentais em uma cultura de contra reformas”que contará com a presença do Prof. Dr. Ronaldo Rosas Reis e Profª Drª. Eliane Arenas

Local: Faculdade de Educação/UFF, Campus do Gragoatá. Horário: às 18h

 

Nota de repúdio à criminalização da mobilização popular.

Postado por thaynaoliveiira em 22/ago/2017 - Sem Comentários

A violenta repressão que assolou a manifestação contra a PEC 55 no Senado no dia 29 de novembro de 2016 é mais uma etapa da estratégia autoritária que esse governo ilegítimo derrama sobre a população brasileira. Se a PEC 55 é um ataque in(con)stitucional aos nossos direitos estabelecidos na Constituição, que levarão a um retrocesso feroz à dignidade de brasileiras e brasileiros, a polícia militar do Distrito Federal feriu os fundamentos da nossa cidadania através do nosso sangue, pelas feridas de balas de borracha, e pelas nossas lágrimas, pelo efeito do gás de pimenta.
A linda mobilização popular da tarde de 29 de novembro traz sérios riscos a esse governo que tem pressa para nos liquidar – a participação horizontal, auto-organizada e popular é a constituição da resistência. Um governo que usurpou votos, legitimidade e que agora usurpa direitos de cidadania sabe que precisa nos desarticular. Nós, ao mesmo tempo, também sabemos que isso não pode acontecer.
Se a nossa categoria de docentes universitários/as parece ter problemas de mobilização, a resistência aos ataques do governo e daqueles que faltam gravemente com o objetivo da sindicalização, a proteção dos direitos da categoria – que é o exato propósito de uma associação de trabalhadores/as – nos traz a clareza da urgência da luta. Ao mesmo tempo em que sabemos que todas/os temos cronogramas a seguir, relatórios a entregar, papers para escrever e artigos para submeter, sabemos também que cronogramas, relatórios, papers e artigos não se materializam se a nossa universidade não sobreviver a esses ataques. O que está em jogo são as nossas carreiras, a nossa instituição, os nossos direitos e, finalmente, o nosso país e seu futuro. Duas décadas de congelamento dos gastos governamentais significarão duas décadas de atraso na ciência brasileira e na nossa vocação.
Fomos nós e nossa juventude que tomaram bomba de gás nas cabeças no início da noite de 29 de novembro. A violência do ataque a nós e ao nosso futuro exige nossa articulação. Somem-se à resistência. É um chamado histórico à mobilização da nossa categoria.

29 de novembro de 2016.
Comitê de mobilização contra os ataques do governo Temer – ADUnB-SS

Nota de apoio IFC- Abelardo Luz

Postado por thaynaoliveiira em 22/ago/2017 - Sem Comentários

Nota de Solidariedade e Apoio ao Instituto Federal Catarinense – Abelardo Luz

 

O GT Trabalho e Educação da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação – ANPED manifesta sua solidariedade e apoio ao Instituto Federal Catarinense de Abelardo Luz, ao diretor do Campus Ricardo Velho e ao Coordenador Geral Pedagógico Maicon Fontanive, os quais foram afastados de suas funções públicas no dia 16 de agosto de 2017, por parte do Ministério Público Federal, além de terem apreendidos seus computadores, telefones celulares e quebra de sigilo destes e da reitora Sonia Regina. A sede do campus está localizada no interior do município de Abelardo Luz e foi constituída em estreita articulação com o trabalho e as lutas travadas naquele território. Portanto, desenvolve atividades pedagógicas que buscam a relação entre ensino, produção e prática social. Desta forma, constitui-se numa experiência a ser apoiada e difundida para outros espaços formativos, em oposição à perseguição, criminalização e ao ataque que vem sofrendo.

 

Em 17/08/2017

GT – Trabalho e Educação

ANPED – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação

Carta em defesa da UERJ

Postado por thaynaoliveiira em 22/ago/2017 - Sem Comentários

MENSAGEM ENCAMINHA PELA SOCIEDADE BRASILEIRA DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO- EM 11/04/2017

Assunto: Carta em defesa da UERJ

CARTA DE ROGER CHARTIER EM DEFESA DA UERJ

(tradução)

Via Isabel Lustosa

Caros colegas e estudantes da UERJ,

Gostaria, através desta carta, de manifestar a minha solidariedade a vocês neste momento difícil pelo qual passa a vossa universidade.

Os cortes no orçamento que atingem os salários dos professores e funcionários e impedem o funcionamento da vossa instituição colocam em risco uma das universidades brasileiras mais respeitadas internacionalmente.

Sou testemunha da grande qualidade científica das investigações realizadas na UERJ onde dei, em várias ocasiões, cursos e seminários, tendo participado do grande sucesso intelectual que foi o último congresso de ABRALIC, realizando em setembro último.

Privar a UERJ dos recursos que são indispensáveis para a execução desta dupla tarefa de ensino e de investigação de alto nível internacional é um ato insano e desastroso.

Levar a UERJ à ruína não só seria destruir uma das instituições mais importantes no mundo universitário e intelectual brasileiro, mas também prejudicará gravemente a reputação do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil no exterior.

Muitos são os investigadores que, como eu, admiram o trabalho pedagógico e científico dos colegas do UERJ e colaboram com eles.

Todos estão escandalizados com a perspectiva de que este importante trabalho intelectual e social possa ser prejudicado ou, pior, destruído por decisões que tornem impossível o funcionamento normal da Universidade.

Professores e investigadores do mundo inteiro vem solicitando aos poderes públicos brasileiros, a começar por aqueles do Estado do Rio de Janeiro, que tenham consciência do desastre que significará a asfixia de UERJ e que, portanto, tomem, o mais cedo possível, as medidas indispensáveis para o evitar.

Com toda a minha solidariedade,

Roger Chartier

Professor Honorário no Collège de France

Professor visitante da Universidade da Pensilvânia

Nova Coordenação do Neddate

Postado por thaynaoliveiira em 22/ago/2017 - Sem Comentários

Nova coordenação toma posse para o Biênio 2017/2019

Posse da coordenao

XII Colóquio Nacional e V Colóquio Internacional Museu Pedagógico UESB

Postado por thaynaoliveiira em 22/ago/2017 - Sem Comentários

Com o tema “Estado, política e sociedade: está o mundo de ponta cabeça?”, serão realizados, de 26 a

29 de setembro, no campus de Vitória da Conquista, os 12º Colóquio Nacional e o 5º Colóquio

Internacional  do Museu Pedagógico. Promovidos pelo Museu Pedagógico- Casa Padre Palmeira da

Uesb, o evento acontece a cada dois anos.

Conferências, meses e colóquios temáticos fazem parte da programação .

Os interessados em inscrever-se para a participação como ouvintes estão abertas e ocorrerão até o dia 26 de setembro.

Confira a ementa dos colóquios temáticos em: http://www.uesb.br/ascom/ver_noticia_.asp?id=15011

 

 

IV – Encontro universitário em defesa da reforma agrária.

Postado por thaynaoliveiira em 22/ago/2017 - Sem Comentários

A IV- Jornada universitária em defesa da reforma agrária,  irá ocorrer na UFF –  Campus Gragoatá

“Pão, Terra e Paz” – contra a criminalização e retirada de direitos.

Seminário AMORJ 30 anos – 1987-2017 Memória e Futuro do Trabalho no Brasil

Postado por thaynaoliveiira em 22/ago/2017 - Sem Comentários

Com o tema ” Seminário AMORJ 30 anos – 1987-2017 Memória e futuro do trabalho no

Brasil”,será realizado no dia 13 de junho de 2017, no IFCS/UFRJ Largo S. Francisco de Paula,

Salão nobre, Centro- Rio de Janeiro, o Seminário de 30 anos do Arquivo de Memória Operária do Rio  de Janeiro.

 

Confira a programação na imagem abaixo e Participe!

 

boletim-aelac-1

Notícias

Copyright 2024 - STI - Todos os direitos reservados

Skip to content